Eu sei que tem sempre um verso
Nesse verso que me sai encalacrado
Eu escrevo sempre o que é diverso
O que quis escrever pus de lado
Um poema sempre me foge sorrateiro
E me escapa ligeiro pelo vão dos dedos
Eu o vejo fugindo, mas nunca inteiro
Ele se esvai, voa na velocidade do vento
Para se esconder onde moram todos os medos
E sempre é assim, a lida árdua dessa poesia
Fica um verso escrito, e outro fica perdido
E nos dois sei que há um mesmo sentimento
Um é o que sempre tenho dito, e repito
O outro jaz frio no esquecimento
Há muito mais poemas que perdi
Do que todos que consegui escrever
Mas não tenho culpa se os esqueci
Se foi ele que quis se perder
E passou por aqui tão rápido
Tanto que não pude perceber
Porém quando passou eu senti
A emoção imensa que seria dizer
Não brigo mais com esse verso
De ele se esconder não vejo problema
Porque às vezes esqueço o que é diverso
E o que fugiu me escapa num poema...
Nesse verso que me sai encalacrado
Eu escrevo sempre o que é diverso
O que quis escrever pus de lado
Um poema sempre me foge sorrateiro
E me escapa ligeiro pelo vão dos dedos
Eu o vejo fugindo, mas nunca inteiro
Ele se esvai, voa na velocidade do vento
Para se esconder onde moram todos os medos
E sempre é assim, a lida árdua dessa poesia
Fica um verso escrito, e outro fica perdido
E nos dois sei que há um mesmo sentimento
Um é o que sempre tenho dito, e repito
O outro jaz frio no esquecimento
Há muito mais poemas que perdi
Do que todos que consegui escrever
Mas não tenho culpa se os esqueci
Se foi ele que quis se perder
E passou por aqui tão rápido
Tanto que não pude perceber
Porém quando passou eu senti
A emoção imensa que seria dizer
Não brigo mais com esse verso
De ele se esconder não vejo problema
Porque às vezes esqueço o que é diverso
E o que fugiu me escapa num poema...