ÁGUAS QUE VÊM DOS CÉUS!

São benditas e aclamadas,

Salvadoras das terras estorricadas,

Das plantações em decadências,

Porém sê na medida certa.

Se não houver exatidão na medida,

Se tornará avassaladora!

A destruição é total,

Sonhos que se vão,

Vidas que se arrastam pelas correntezas,

Talvez para nunca mais voltarem...

Economias de muitos anos,

Que se desaparecem num piscar de olhos.

Deixam tudo por conta do destino,

Só a vontade do Pai se interferirá.

As águas que vêm dos céus,

Benditas e aclamadas,

As mesmas que se revoltam,

Com grande fúria, associam-se com a destruição,

Atuando sem piedade.

Estarão elas obedecendo uma ordem?

Ou a própria desordem da natureza,

Estará clamando por piedade?

As chuvas de verão,

As chuvas de inverno,

As chuvas torrenciais,

Todos os tipos de chuvas,

Que às vezes vemos como bênçãos,

Outrora como castigo,

Deixemos-as cair,

Que não nos venham destruir!

28-06-2010

Djanira Campos
Enviado por Djanira Campos em 28/06/2010
Reeditado em 28/06/2010
Código do texto: T2345912