MORRO LENTAMENTE

Morro lentamente...

Viajei, li e não apenas ouvi,

mas compus várias canções.

Tantas foram as vezes em que ri

das minhas próprias graças

e até das desgraças...

Tive as minhas razões.

Amei mais do que pude

e só conheci a rotina no dicionário.

Visionário sempre foi o meu destino

e nunca fiz questão de 'porquês'.

Inda assim, o pensamento diz amiúde

que estou morrendo... len-ta-men-te.

>>KCOS<<

P.S. Inspirado no poema "Quem morre?" de Pablo Neruda.

Karlla Caroline
Enviado por Karlla Caroline em 27/06/2010
Reeditado em 27/06/2010
Código do texto: T2344851
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