MORRO LENTAMENTE
Morro lentamente...
Viajei, li e não apenas ouvi,
mas compus várias canções.
Tantas foram as vezes em que ri
das minhas próprias graças
e até das desgraças...
Tive as minhas razões.
Amei mais do que pude
e só conheci a rotina no dicionário.
Visionário sempre foi o meu destino
e nunca fiz questão de 'porquês'.
Inda assim, o pensamento diz amiúde
que estou morrendo... len-ta-men-te.
>>KCOS<<
P.S. Inspirado no poema "Quem morre?" de Pablo Neruda.