O INESPERADO

Voz quase calma adentrando a sala número, bem o número não é tão importante. Dra. Vanda Elias, alta, clara, magra, olhar vivaz, bonita. É impossível alguém não gostar dela, seu tom de voz iguala ao canto dos pássaros que encanta os ouvidos. Estava lá ministrando uma interessante aula sobre o texto descritivo e é interrompida. A voz pára
__Edgard está passando mal professora.
A sala toda se despertou.
Helena não esperou ninguém mandar saiu em disparada para Edgard ajudar.
Alguém ligou para o resgate que não veio.
No mesmo instante uma briga acontecia em frente a faculdade.
Aviatura. Policiais calmos. Que calmaria!
Mas o corpo de Edgard sem camisa não parava de girar de tanta dor. Estava pálido.
Resolvemos pedir ajuda aos policiais que nos atenderam prontamente.
No hospital Edgard na maca que ao contrário é cama lugar de descanso.
Que dicotomia!
Edgard gemia, sua voz nem saia. Levantava. Andava quase de joelhos. Deitava novamente. Dava um dó.
Duas horas depois...
Edgard ainda estava na maca não conseguia dormir a dor era intensa Helena entrou aparentemente calma também.
O médico abandonou o consultório. Helena trocou as fichas. A ficha de Edgard agora é a primeira. O doutor chega repentinamente. O medo invade o coração de Helena, mas antes de dizer alguma coisa, o médico pensa que Helena é enfermeira. Edgard foi atendido.
Algumas horas depois...
Que ironia Edgard sai andando da enfermaria.