FRATERNALMENTE


O sol às vezes se esconde e entristece,
Nuvens escuras avançam e viram chuva
Levando tudo até as nossas preces
Que se juntam a lágrimas e realidade nua
Coisas que nesta vida nunca mais se esquece.
Quando tudo parece que vai desabar
Eis que de repente brota a esperança
E as cores retornam ao seu lugar
Naturalmente, assim como as lembranças
Ressurgirão novas flores a enfeitar
A vida que prossegue e também alcança
Novos caminhos que virão se apresentar
E nós quase voltamos a ser criança.
É a fraternidade buscando um lugar,
Cruzando caminhos, semeando esperança
Para quantos sem consolo a se lamentar.
E a vida aos poucos se renova além da lama
Que dizimou sonhos que se misturam ao mar.
É quando o sol de novo se levanta
Rompendo as nuvens para ultrapassar
Tantas barreiras que escondem a esperança
E pondo novos sonhos em seu lugar.


Brasília, 26/06/2010