Noites insones
Quando a noite envolve-se em pesado cobertor,
O dia foge arredio...
Num quarto de luz, desbotado
Em seu lençol sem bordados,
Insone... revolve-se a noite
A Lua saiu, fez feriado...
Levou consigo o tapete pontilhado
E escuro vento frio, sopra quase gelado...
O sono não vem...
Noite e pensamento, acordados.
Insinuante nas transparências do fino véu da madrugada,
A manhã descobre o rosto inda orvalhado
A luz do Sol espia no horizonte...
Enfim, brisa suave prenuncia o despertar de outra manhã.