CHUVA NO AGRESTE.
Primeiras horas,
Ao romper da Aurora,
Sai a caminhar.
Gozar a beleza,
Da mãe natureza,
A se encantar.
Com solo molhado,
Torrão queimado,
Cheiro pertinente.
Da terra nua.
Sedenta e crua,
Por tal semente.
E se inverte,
Solo de agreste,
Na sequidão.
Onde torrentes,
Fazem-se ausentes,
Nesse torrão.
Tão necessária,
Na safra agrária,
Gotas de vida.
Independente,
Morre a semente,
Bem escondida.
Cada recanto,
Um santo manto,
Vem germinar.
Pequena planta,
Que a tudo encanta,
Ao se firmar.
Nascem espigas,
Em tudo intriga,
Verde floresta.
Grãos bem granados,
Amarelados,
Razão de festas.
E o agresteiro,
Todo faceiro,
A comemorar.
O fruto estimado,
Como resultado,
De seu lidar.
Agreste ronceiro,
Chão brasileiro,
E povo de fibra.
Perecem infelizmente,
Em falta inerente,
Das gotas de vida.
18/06/2010.
Primeiras horas,
Ao romper da Aurora,
Sai a caminhar.
Gozar a beleza,
Da mãe natureza,
A se encantar.
Com solo molhado,
Torrão queimado,
Cheiro pertinente.
Da terra nua.
Sedenta e crua,
Por tal semente.
E se inverte,
Solo de agreste,
Na sequidão.
Onde torrentes,
Fazem-se ausentes,
Nesse torrão.
Tão necessária,
Na safra agrária,
Gotas de vida.
Independente,
Morre a semente,
Bem escondida.
Cada recanto,
Um santo manto,
Vem germinar.
Pequena planta,
Que a tudo encanta,
Ao se firmar.
Nascem espigas,
Em tudo intriga,
Verde floresta.
Grãos bem granados,
Amarelados,
Razão de festas.
E o agresteiro,
Todo faceiro,
A comemorar.
O fruto estimado,
Como resultado,
De seu lidar.
Agreste ronceiro,
Chão brasileiro,
E povo de fibra.
Perecem infelizmente,
Em falta inerente,
Das gotas de vida.
18/06/2010.