FALCÃO PEREGRINO.

Olho para os céus,
Percebo ao léu,
Solitária ave.

Planador sereno,
Pássaro pequeno,
De linda plumagem,

Seus olhos atentos,
Ver os movimentos,
Percebe no ar.

Na copa das árvores,
Manda as mensagens,
No forte piá.

Falcão peregrino,
O mais pequenino,
Que os demais da espécie.

Espreita a presa,
Que sofre indefesa,
Em suas garras perece.

De bico curvado,
Potente afiado,
Pronto a devorar,

Desce como flecha,
Dos céus à floresta,
Pra caça atacar.

Ave de rapina,
A morte ferina,
Carrega nas garras.

Inimigo voraz,
De inocentes animais,
Ao fechar suas asas.

Assim a plainar,
Nos ares a cortar,
Predador solitário,

Pequeno falcão,
Fulgás turbilhão,
Aos adversários.

Veloz viajante,
É morte ambulante,
Suspensa no ar

Na linda plumagem,
Esconde a coragem,
Que te faz atacar.

18/06/2010.


CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 19/06/2010
Reeditado em 20/06/2010
Código do texto: T2329347
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