Insensatez

Deu vontade de escrever. Mais tranqüila hoje estou, mas, não menos triste do que ontem e de outros ontens também...

Ah... essa falta de você é imensa! Estou a dizer que vai passar, mas só aumenta!

Amado, porque insiste em ficar em mim, impregnado desse jeito na minha alma, a cada inspirar e expirar... se já não me quer mais?

Vá embora, deixe-me, por favor! Estou só comigo e, sozinha assim, não tenho forças... não posso me salvar de mim posto que estejam constantemente a me trair os meus pensamentos, que me trazem à lembrança apenas os bons momentos que tivemos, de tudo o que aprendi com você, dos carinhos que você me deu, do seu amar tão gostoso, dos cuidados que teve comigo, do seu sorriso encantador, do seu jeitinho atrapalhado...

Vá embora, por favor! Que mania tenho eu de te amar sabendo que você não presta! Quem vai me salvar de mim, se tenho toda a certeza do mundo, de quem realmente é você: das suas fraquezas e conseqüentes traições, das suas mentiras, do seu desamor... e tudo isso não serve pra te expulsar do meu viver?

E fingindo estou não saber, que sei o que aconteceu naquele dia... e é o que basta.

Se existe paz aí dentro de você, então está tudo bem, não é?

Eu odeio te amar... eu te odeio, eu te odeio e eu te odeio... seu crápula!!

São José dos Campos, 18 de junho de 2010

Quíron
Enviado por Quíron em 18/06/2010
Reeditado em 12/02/2011
Código do texto: T2326902