Razão
A razão não está no tom da voz, ainda que esse teu ataque de nervos exploda tudo aquilo que te incomoda.esse contínuo bate boca, trincando e inoxidando o aço do ouro do enlace da gente
A tua sensibilidade precipitante ganhara as mais vis palavras possíveis desse teu vocabulário limitado, desesperado, cuspido e sem medida e sem nexo, que é o vidro quebrado que me fere, quando piso com os meus pensamentos no chão.
Gastei meus exemplos, derramei analogias, sem perceber pisava com o seu salto alto e nem lia.
Busquei entender esse teu afago congelado contido no seu copo de bebida, se esvaindo aos poucos, dose em dose e cada vez mais fria.
Tapo os meus ouvidos contra esse seu alto falante de insensatez, é a melodia mais medonha, composição que você fez.
Se a razão está no tom da fala, compraria microfones, sendo errado, você surda não me cala.
O grafite do meu lápis, falhando como canetas de pouca tinta, que claramente escrvia e você nunca me entendia. Ora, será que eu estou mesmo errado, se a minha razão não está na fala, termino assim, pouco a pouco me calo.