FUGITIVA
Cansada do cárcere, revolto-me.
O sangue ferve nas veias quando enfrentam-se o medo e a paixão.
Entre a fúria e a angústia da coragem esquecida num canto da alma, liberto-me dos grilhões que me acorrentam.
Peito aberto, sigo em frente. Sou águia desperta!
Vou ao encontro do teu corpo.
O medo do que eu possa encontrar ao me permitir estar em teus braços,
já não pode ser mais forte que o desejo.
E de espírito livre, confesso-te:
- Quero sim, o teu abraço. Quero o sabor do teu beijo!