FUGITIVA

Cansada do cárcere, revolto-me.

O sangue ferve nas veias quando enfrentam-se o medo e a paixão.

Entre a fúria e a angústia da coragem esquecida num canto da alma, liberto-me dos grilhões que me acorrentam.

Peito aberto, sigo em frente. Sou águia desperta!

Vou ao encontro do teu corpo.

O medo do que eu possa encontrar ao me permitir estar em teus braços,

já não pode ser mais forte que o desejo.

E de espírito livre, confesso-te:

- Quero sim, o teu abraço. Quero o sabor do teu beijo!

Maria de Fatima Delfina de Moraes
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 16/06/2010
Código do texto: T2323818
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