O dia de minha morte
Por que vejo minh'alma balbuciar numa súplica louca por felicidade?
Eu quero apenas liberdade...
Meu espírito anseia por este dia
Onde laços materiais não mais me prenderão
E eu, fugaz, poderei voar
Qual pássaro solto pairando no mar
Alegria de sentir o vento no rosto
Não posso mais suportar as complicações dos humanos
Insanos
Que me cercam com suas divagações infindáveis
Problemas
Confesso, não fui capaz de ajudá-los a solucionar
Nas suas profundas mentes desajustadas
Por isso quero partir
Sei que a angústia continua para onde se vai
Sensação de perda e do fracasso...
Mas eu mesma tenho muito a aprender para poder ensinar
Por que o mundo é tão rebelde?
O carinho, o sorriso faltam nas mãos e nas bocas
Deus, o que fazer?
Nos meus sonhos estou aí
No meu despertar estou cá
Preciso acertar meu passo
Fazer uma correlação entre o viver e o amar
Tanto preciso do último que não sei viver
Então como poderei despertar?