POESIA
Não há tradução para os teus mundos! Cada verso, por ora primado, nas medulas mundanas; nos aposentos dos cérebros; excede o universo. Tuas ambiguidades estanciais, existenciais,.., brindam irracionais e eruditas projeções suicidas.
Eu não me aventuro jamais aos teus estudos, Poesia! Eis um servil leitor! Diplomado no jugo das tuas tiranias libertárias; das tuas linguagens clássicas; sou um ilícito espectador! Teus sentidos coadunados em corações, É-TER-NA-MENTE vívidas gradações.
Poesia, já que adverso à éticas tão epocais e indecisas; tão benignas e doidivanas! Não tergiverso tuas impressões diluvianas.
*INCIDÊNCIA, NO PENÚLTIMO PARÁGRAFO, DA LETRA DA MÚSICA “ETERNAMENTE”, DO CANTOR E COMPOSITOR WALTER FRANCO.