A realidade marca o infinito soberbo

Não existe hora para sorrir

Não existe hora para chorar

Me alimento da minha própria angústia

Sofra da minha agonia

Reflita sobre o tempo

Feche os olhos

Veja os momentos de benignidade no reflexo da água que escorre em uma cisterna obscura

Sinta o vento que dimana em sua alma

Sinta o fogo que corroem minhas asas permitindo minha prisão eterna

Feche os olhos novamente

Contemple o sentimento

Vise o conceito da sobrevida

Ingira substancias psicoativa para sentir o que sinto

Necessito ver seu poder oculto

Que me faz o mesmo efeito de ansiolíticos

A razão da minha vida pacata

Seria minha transcendência ao mundo irreal

Usufruindo minha passagem pela vida

Momentos felizes

Tempos reais

Momentos tristes

Tempos surreais

A realidade marca o infinito soberbo que terei

Com meu espírito dentro de um cálice majestoso de prata

Cravada com uma cruz céltica

E sempre seguindo seu coração

Para sempre...