Extremo oposto

É só um não sentir

que sinto

Acho que olho, de repente

minto, só.

E fico a sufocar, nós

na garganta, me deixam sem ar.

Me cega a dor, em meu peito

vazio

asustador.

E sigo caminhando sozinha...

Há reflexo no que faço?

consequência de meus atos

ato então as pontas

de caminhos cruzados

Ainda um vazio

cheio

de si mesmo.

Pedras, a se empilhar

compondo muralhas

e canções a ecoar

notas

me notas?

não me enxergo... me faz um favor

deixe que me enquadre em seus olhos

e só.

Adriana A Bruno
Enviado por Adriana A Bruno em 10/06/2010
Código do texto: T2312746
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