SAUDADES...
Naquele tarde, o dia estava quente. O ar abafado. Nuvens negras cobriam o céu. Nenhum ruído nas ruas. Um doce aroma espalhara-se no ar. Dois gatinhos corriam de um lado para o outro brincando na grama umedecida. Meu coração, ao vê-los, encheu-se de tristeza e saudade. Um dos bichanos era branquinho e peludo tal qual a Teca; o outro, cinza. Por um momento, mascarei a realidade e acreditei que o gatinho branco era a Tequila. Chamei-a e eles continuaram a brincar com uma bolinha de golfe correndo e pulando felizes. Aproximei-me e tentei pegar a branquinha no colo. Fracassei, ela saiu em disparada.
Triste voltei a fazer minha caminhada; ora sentindo as lágrimas deslizarem em meu rosto, ora um grande aperto no peito a sufocar-me. Parei e questiono-me:
– Fiz tudo o que era possível para que Teca, minha inseparável, amiga de muitos e muitos anos continuasse ainda ao meu lado ou não? Por incrível que pareça, eu a via juntinha a mim aninhada numa cadeira na frente do computador. Em seu olhar um grande e intenso desejo de viver. Quanta fidelidade e amor! Hoje, lembranças e saudades! Quão doloroso e sofrido foi aquele 8 de dezembro de 2008!
Triste voltei a fazer minha caminhada; ora sentindo as lágrimas deslizarem em meu rosto, ora um grande aperto no peito a sufocar-me. Parei e questiono-me:
– Fiz tudo o que era possível para que Teca, minha inseparável, amiga de muitos e muitos anos continuasse ainda ao meu lado ou não? Por incrível que pareça, eu a via juntinha a mim aninhada numa cadeira na frente do computador. Em seu olhar um grande e intenso desejo de viver. Quanta fidelidade e amor! Hoje, lembranças e saudades! Quão doloroso e sofrido foi aquele 8 de dezembro de 2008!