Poema de outono
Quero estreitar teu corpo esguio, umedecer-te os lábios, acalmar o espírito em teu ser soberbo...Eis, como sibila o vento e deixa tanto frio...Sinto enregelar-me a alma; saio do tino, retorno esperançoso e tudo volta à calma...Estás tão longe, não sei quem és, mas amo-te tanto, que voltaria à infância...Quanto mais rápida uma imagem menos a quero...Sê da indolência irmã estreita, quero-te muito de manso...Corpo de meu sonho imita no ar a folha que tomba fenecida...