A PARTIR DE VERSOS DE MÁRIO DE SÁ-CARNEIRO
Mário de Sá-Carneiro escreve: " Eu não sou eu nem sou o outro,/ Sou qualquer coisa de intermédio:/Pilar da ponte do tédio/Que vai de mim para o Outro."
Parafraseando, um pouco, Fernando Pessoa, tomo para mim parte do espírito destes versos de Sá-Carneiro: "Eu não sou eu nem sou a outra,/ Sou qualquer coisa de intermédio:/ Algo entre um personagem/ E um ser de carne e osso."
Zuleika dos Reis, na manhã de 30 de maio de 2010.