A Paixão!

Ouvimos ao longo de nossas vidas que o Amor é o mais importante.

Que o Amor é seguro.

Mas o que seria do Amor, sem a Paixão?

Aquele friozinho na barriga.

Aquela sensação de incerteza.

Aquela vontade louca de estar ao lado dele(a) à todo o momento.

O Amor seria tão majestoso, se não passássemos antes pelo estágio da Paixão?

Ah como é bom.

Sentir a cada começo de relação, que nossos corpos podem e devem vibrar diante da presença do outro.

Como o mundo fica mais Lindo!

Os pássaros cantam mais.

Os dias bem mais alegres.

A vida tem mais sentido.

Agimos novamente como adolescentes, escrevendo cartas, arquitetando poemas, ouvindo aquelas canções, que em nosso estado “normal” achamos bem melosas.

Já que a Paixão liberta de qualquer pudor.

E quando se trata dela, estamos ou não estamos apaixonados.

Não existe meio termo.

Já com o bom e velho Amor, temos diversas fases.

A Paixão não vive de glórias ou mimos.

Vive de presença.

Corpos, desejo, vontade e espontaneidade.

A Paixão não tem hora marcada, não vem quando queremos.

È totalmente imprevisível, inconstante e arrebatadora.

Nos deixa com caras de bobo.

Fora do ar.

Sem saber como falar ou agir.

Tem cheiro de flores do campo.

É quente como o sol.

Tem gosto de chocolate.

E é o bastante para nos deixar mais felizes.

Então me pergunto.

Porque fugir desse sentimento?

Porque não viver?

Vamos aproveitar hoje.

Vamos nos apaixonar.

E se não for o Amor verdadeiro.

Não tem problema.

Afinal de contas, podemos recomeçar.

Uma, duas, três... E assim sucessivamente.

Se vai durar?

Não importa.

O importante e nos sentirmos vivos.

Queridos, desejados.

A paixão aflora o ego.

Ilumina a alma.

Então façamos um trato.

Não percamos a oportunidade de sermos felizes hoje.

E se necessário for.

Que venham muitas Paixões!