Abram as cortinas
Ela não entrou na juventude, estreou. Subiu no palco, diretora de si mesma. Em um só ato, protagonizou paixão, maquiou dor, iluminou versos. Coreografou as próprias vitórias. Orquestrou as próprias conquistas. Dirigiu seus desatinos.
Na coxia, ri a menina
Da pretensão da mulher
E aplaude.
Nota: Esse texto faz parte de um conjunto de contos e texto que está aqui no Recanto. Chama-se "Meia vida em quatro atos". Este está no TERCEIRO ATO – Senhoras e Senhores, respeitável público, com vocês, a mulher
Se quiser conferir, segue o link:
http://www.recantodasletras.com.br/contos/2225624