Verdades.

Meus. Dentes pra carnificina. Me sinta. Irei entrar completamente em ti, te penetrar. Minhas idéias, eu. Teu pensamento invadido. Sofra. Me acompanha em direção ao horizonte que o sol já se pôs. Vamos juntos em busca da perdição, dela. Cuida. Tenho tantos medos que nem sei como me presto. Quantos me, meu, eu. Mesquinhidade. Fobias, mentiras e tudo, tudo, tudo mais. Mais ainda. Mais e mais. Eu, somente eu. Você por mim, eu por eu, eu e eu.

Estranho estar aqui. Sinto, temo, guardo. Tudo para mim, só meu. Ninguém consegue entrar, perpetuei um muro na entrada. Vontades, tantas. Quero. Que vontade, vontade de viver. Vontade de.

Inexplicável ser incompreensível. Inexplicável ser alguém, ou ao menos tentar marcar, existir, ser. Tão bom seria ser lembrado, eu, somente eu em especial. São tantas as coisas ocultas, misteriosas, perdidas dentro do nosso subconsciente. Dentro do subconsciente cerebral que gira o mundo, que gira as galáxias, que me deixa inspirar ar e liberar veneno. Que nos deixa destruir o meio, o redor, o.

Pessoas e eu. Pessoas e pessoas. Pessoas simplesmente complexas. Difíceis de lidar, de tratar, de conviver, de ensinar. Para que tanta complicação visando nada, visando o não-crescimento. Cresçamos, então.

Comunidade mesquinha. Me grita sempre, a todo momento. Penetra minha cabeça, invade o privado, o julga, o condena, me pune. Pára! Direitos meus, seus, acabam, começam, terminam. Tabu. Direitos, direito. Obrigação.

Respeito. Pare. Leia-não. Respeite. Meus. Acaba. Interrompa idéias, pensamentos. Interrompa o funcionamento. Penso-não. Escrevo-não. Paro-sim.

Pedro Igor Bento
Enviado por Pedro Igor Bento em 22/05/2010
Código do texto: T2273509
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