Era noite de lua nova, da minha varanda, acendi um cigarro...
queria relaxar meu corpo e alma.
O dia tinha sido duro, os caminhos querendo se fechar, e eu queria só me isolar.
Foi quando de verdade, me deparei com aquele luar, que estava lindo de louvar...
E pude despertar pro meu caminhar, e não mais naufragar...
Resolvi naquela noite, não perpetuar aquilo que não era pra me edificar.
Quero me elevar, me resguardar, e não mais me sujeitar...
A vida que ficou, que fique...
É como se eu quisesse pegar um objeto inalcançável,
tem vidas e situações, que nada podemos fazer, a não ser crer.
Tudo começa a partir de nós!
Como posso querer para o outro, aquilo que nem ele quer para si?
Não posso mudar o passado recente e de outrora...
Quero ousar em meu cantar, em meu habitar, a vida que quero proclamar.
Vivendo os dias devagar sem ter pressa de acabar...
E os meus ascendentes, que me desculpem,
mas não quero estacionar, quero florescer e em largos caminhos passar...
Olhar para trás e de verdade apagar, aquilo que pessoas tentaram findar.
E seguir a sonhar, com os meus anjos a me acompanhar...
Porque se estou nesta vida, a mesma, é para ser seguida, de cabeça erguida.
E ir além...
Amando e me dedicando. Pois me quero bem!