Sonhos e pesadelos
Em meios aos sonhos surgem antigos pesadelos
reabrindo feridas.
Não sei, não sei...
Será o pesar de uma cruel infância mal vivida
ou apenas lembranças adormecidas.
Num olhar de luz ou trevas... Que inventem!
Poeiras que se formem fechando o horizonte.
Todas as ruínas que aqui dormem.
Por favor! Acordem e se levantem...
Diante de um passado cruel, dias nefastos, horrores...
Aos meus olhos são ruínas que dormem no templo,
fingindo-se de mortas.
E eu, ignoro esses atos que me atormentam.
Nem que digam: Tudo isso é o teu destino...
Cumpra-se!
Não creio! O meu destino, quem faz sou EU...
Portanto!
Nada, nada impede o meu desígnio.
Resta-me ainda, esperança... A BONANÇA!
Planto n’alma, cravos, rosas e transformo-a num
belo jardim.
Feito isso:
Votos e Graças! Recebo em dobro, no bem que se
planta em mim.
Que se fechem os meus olhos, levem-me de volta
ao mundo de fantasia.
Dos sonhos, sonhar...Eu, MARIAS...
Atrevessem o tempo levem-me de volta ao ventre...
Quem sabe!
Lá me descubro, logo, paro de me atormentar.