*Pilar dum poema*
Eram frases magrinhas...
Monossilábicas...
Um olhar caído juntava-as
Guardava-as na timidez!
A noite ia fechando o bico
E deixava a seus sonhos
As tarefas em decifrá-las!
Cintilavam no pensamento!
Não amanheciam sozinhas!
Pilares duma historinha...
Erguiam mais e mais o seu olhar!
Descortinando um silêncio...
Notou muito mais que a imensidão!
Guardou suas lágrimas num lenço...
Ao tanque legou a espuma e sabão!
Resolvida... Alumiaría seus montes
E espargiría ilusões!
Seus dedos, tal qual um cinzel...
Iam consolidando farturas
Prometidas à brancura do papel
Em rascunhos e experimentos!
****
Enquanto chiava a chaleira
O café que esperasse...
O ajuntar das frases e a cria
Debicando alguns sonetos
Num alinhavar de poesias!
E quando a amargura ladrasse,
em tardes insaciadas,
diria que fossem rezar ternuras,
hipotecando suas moradas...
Nas orlas dos sentimentos!
E assim foi nutrindo sua timidez
Em versos,temas, linhas traçadas,
suas frases magrinhas, aladas
enrodilharam alguns momentos
Em hastes de um canto chorado!
Na umidade do olhar.... Fíos de ilusão
pigmentadas com aromas de céu
num poeminha esperançado
regressando de sonhos perdidos
pedintes de amor, vividos ao léu!
*****
22/05/2010
Eram frases magrinhas...
Monossilábicas...
Um olhar caído juntava-as
Guardava-as na timidez!
A noite ia fechando o bico
E deixava a seus sonhos
As tarefas em decifrá-las!
Cintilavam no pensamento!
Não amanheciam sozinhas!
Pilares duma historinha...
Erguiam mais e mais o seu olhar!
Descortinando um silêncio...
Notou muito mais que a imensidão!
Guardou suas lágrimas num lenço...
Ao tanque legou a espuma e sabão!
Resolvida... Alumiaría seus montes
E espargiría ilusões!
Seus dedos, tal qual um cinzel...
Iam consolidando farturas
Prometidas à brancura do papel
Em rascunhos e experimentos!
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Enquanto chiava a chaleira
O café que esperasse...
O ajuntar das frases e a cria
Debicando alguns sonetos
Num alinhavar de poesias!
E quando a amargura ladrasse,
em tardes insaciadas,
diria que fossem rezar ternuras,
hipotecando suas moradas...
Nas orlas dos sentimentos!
E assim foi nutrindo sua timidez
Em versos,temas, linhas traçadas,
suas frases magrinhas, aladas
enrodilharam alguns momentos
Em hastes de um canto chorado!
Na umidade do olhar.... Fíos de ilusão
pigmentadas com aromas de céu
num poeminha esperançado
regressando de sonhos perdidos
pedintes de amor, vividos ao léu!
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22/05/2010