Eu, querida, confesso
Levo aonde for a minha fé e minha paz
Luta sem ferida, e também sem generais
Monto minha ponte e ganho meu horizonte
Levo minha amada, na garupa ou algibeira
É a alegria, tira minha dor como uma feiticeira
Quando ela se cansa, ela dança e quer amar
a mulher, numa criança, que me faz continuar
eu procuro uma rosa e oferto minha prenda
ela prosa, abre os braços e pede que eu a acenda
se quer luz, pede para que o sol se mantenha
se quer noite, calor da paixão, o calor da lenha
para os próximo mil anos haveremos de nos ter
até que a fé e a paz nos leve, depois deste viver