Eu, querida, confesso

Levo aonde for a minha fé e minha paz

Luta sem ferida, e também sem generais

Monto minha ponte e ganho meu horizonte

Levo minha amada, na garupa ou algibeira

É a alegria, tira minha dor como uma feiticeira

Quando ela se cansa, ela dança e quer amar

a mulher, numa criança, que me faz continuar

eu procuro uma rosa e oferto minha prenda

ela prosa, abre os braços e pede que eu a acenda

se quer luz, pede para que o sol se mantenha

se quer noite, calor da paixão, o calor da lenha

para os próximo mil anos haveremos de nos ter

até que a fé e a paz nos leve, depois deste viver

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 15/05/2010
Reeditado em 29/05/2010
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