MISTÉRIO

De repente a leveza, o etéreo.

Voou, voou e nunca mais quis pousar.

Se virou pássaro, nuvem ou anjo

até hoje ninguém ousa imaginar.

À noite, ouve-se sempre um ruflar de asas,

e sente-se uma leve brisa a soprar.

O tempo escondeu suas tranças e

as lembranças dormindo num canto

esqueceram-se de se acordar.

Há um perfume de saudades e um quê de mistério

desvanecendo-se no ar.

José de Castro
Enviado por José de Castro em 15/05/2010
Reeditado em 15/05/2010
Código do texto: T2259272
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