Compostelanas
A lua escondida a clarear o que resta das frestas dos intertíscios das negras nuvens
Ando solitário pelas ladeira, ruelas, as pernas já não me obedecem, madrugada fria e chuvosa da Galiza
Vejo as torres da velha catedral empoeirada tocar as nuvens delineada pelo limo verde que dela cintila;
subo e desço as ladeiras da Vieja Santiago;
me perco, me acho, nos becos medievais - a catedral sai de meu foco, não tenho referência;
Cadê os luzeiros que me guiam até a Pousada Girassol ?
bafejo ar frio - ascendo um cigarro- bufana no pescoço;
Entro numa bodega e peço um vinho- preciso me esquentar - o basco não me entende, Falo em castelhano " una dose de vino hace el favor" - vale, vale, me responde o catalão;
A chuva não dá trégua,
Cadê o guarda-chuva?
Santiago é Xacobeo;
saio novamente - a lua se esconde por trás das nuvens zangadas;
A lua escondida a clarear o que resta das frestas dos intertíscios das negras nuvens
Ando solitário pelas ladeira, ruelas, as pernas já não me obedecem, madrugada fria e chuvosa da Galiza
Vejo as torres da velha catedral empoeirada tocar as nuvens delineada pelo limo verde que dela cintila;
subo e desço as ladeiras da Vieja Santiago;
me perco, me acho, nos becos medievais - a catedral sai de meu foco, não tenho referência;
Cadê os luzeiros que me guiam até a Pousada Girassol ?
bafejo ar frio - ascendo um cigarro- bufana no pescoço;
Entro numa bodega e peço um vinho- preciso me esquentar - o basco não me entende, Falo em castelhano " una dose de vino hace el favor" - vale, vale, me responde o catalão;
A chuva não dá trégua,
Cadê o guarda-chuva?
Santiago é Xacobeo;
saio novamente - a lua se esconde por trás das nuvens zangadas;