NATUREZA MORTA
Fragmentos trépidos,
Migalhas de vidas pelo chão.
Na mente a dor da ferida,
Criada pelo egoísmo do homem.
Ceifando almas inocentes,
A ignorância humana,
Semeia a sua estupidez no mundo.
E os seres famintos,
Batem com a cara no muro.
Porque não conseguem perceber,
A sua própria sombra,
No abismo da solidão.