NO HORIZONTE DAQUELE OLHAR
Sonhadora presa no horizonte daquele olhar…
Louca de paixão, sentada no píer mais setentrional daquelas paragens olhava o mar lá onde se encontrava com o céu, semi desperta no transe do sonho.
Seu paraíso particular, azul anil, nuvens aveludadas baixinhas, como se quisesse apanhá-la, deita-la naqueles algodões celestes, emprestando tanta doçura aquela alma imersa na saudade.
Aqueles olhos não enxergavam a distância, que a separava daquele amor, apenas via o final no espaço aberto… Num repente estava mais dentro de si, e era maior do que o espaço exterior. Só então entendera a ordem da grandeza que habitava em si, assim sentiu que já não estava só…
Batia os pés nas águas cálidas daquela praia tropical… Sabia que as suas fraquezas a levava a fazer coisas que ela não queria, mas era sempre traída pelo desejo. Só, às vezes, percebia a razão, dominada pela paixão, e quase sempre, já era tarde demais para negar tudo e voltar.
Sua dúvidas, seus medos, sua própria moral particular, se dissipavam diante da grandeza do seu amor, que a fazia acreditar, e nela tudo se resumia a esta crença.
Nos seus devaneios, imaginava, tocar aquele corpo, se entregar inteira, sem mistérios… Sentir aquele jeito lindo de olhar nos olhos despertando sonhos, loucuras de amor.
Quisera falar para o horizonte daquele olhar: _Esse amor já nada pede, porque já nada falta… Ah! Quanta mentira… Sem querer, querendo.
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 13.05.2010.
Núcleo Temático Romântico.
Sonhadora presa no horizonte daquele olhar…
Louca de paixão, sentada no píer mais setentrional daquelas paragens olhava o mar lá onde se encontrava com o céu, semi desperta no transe do sonho.
Seu paraíso particular, azul anil, nuvens aveludadas baixinhas, como se quisesse apanhá-la, deita-la naqueles algodões celestes, emprestando tanta doçura aquela alma imersa na saudade.
Aqueles olhos não enxergavam a distância, que a separava daquele amor, apenas via o final no espaço aberto… Num repente estava mais dentro de si, e era maior do que o espaço exterior. Só então entendera a ordem da grandeza que habitava em si, assim sentiu que já não estava só…
Batia os pés nas águas cálidas daquela praia tropical… Sabia que as suas fraquezas a levava a fazer coisas que ela não queria, mas era sempre traída pelo desejo. Só, às vezes, percebia a razão, dominada pela paixão, e quase sempre, já era tarde demais para negar tudo e voltar.
Sua dúvidas, seus medos, sua própria moral particular, se dissipavam diante da grandeza do seu amor, que a fazia acreditar, e nela tudo se resumia a esta crença.
Nos seus devaneios, imaginava, tocar aquele corpo, se entregar inteira, sem mistérios… Sentir aquele jeito lindo de olhar nos olhos despertando sonhos, loucuras de amor.
Quisera falar para o horizonte daquele olhar: _Esse amor já nada pede, porque já nada falta… Ah! Quanta mentira… Sem querer, querendo.
Ibernise
Indiara (Goiás/Brasil), 13.05.2010.
Núcleo Temático Romântico.