No raiar da inocência
Já me fiz pequenino, menino-jovem, rapaz incapaz de traçar o meu próprio destino e, me achando inteligente sozinho. Maduro, mais duro, descascando muitos pepinos e fazendo xixis ao descascar verdes abacaxis, e ainda assim não cresci e me fazendo conhecedor do destino... Trabalhei na enxada, na estrada encharcada e depois de muito prazer e dor fui ao computador. Hoje me acho escritor... Feitor de letras prontas que na minha ignóbil cabeça alguém aponta, sem me pedir; por favor.
Ao menos estou perto de saber que nada sei e que nada sou.
Apenas dependente do amor de toda essa gente que, da minha cabeça é interferente...