REMINISCÊNCIA
Vive comigo a essência de uma menina
Sonhadora, humilde, às vezes irreverente
Outras vezes cheia de dúvida, mas,
Uma menina doce, eternamente saudosa
Cheia de inúmeras lembranças
As quais se as descrevesse
Possivelmente não saberia como
Pôr ponto final...
Existe aqui dentro de mim uma mulher
Um tanto amarga às vezes,
Sem esperança, melancólica e em outras vezes
Otimista, insistente, perseverante
Com uma fé inabalável numa força maior
Que nos comanda que rege as nossas vidas...
E mais, que se às vezes não nos faz dormir
É porque necessita de nós
Ou seja, transforma-se em inspiração...
Eu trago aqui comigo, talvez
Essência de muitas outras,
Outras mulheres, meninas, anciãs
Pessoas solitárias que se valem da noite
Para chegarem de mansinho
E se fazerem ouvidas. É verdade!
E eu sinto-me lisonjeada por ser escolhida
E dar a atenção que necessitam;
Eu trago aqui dentro de mim
Alguma coisa que só me faz bem
Especialmente se o que tenho
Posso e poderei dividir e
Quem sabe até multiplicar!
Quem sabe a minha essência possa
De certa forma tornar-se bálsamo
Para algumas dores e não só as minhas...
Eu ainda sou aquela menina feia
Que ninguém via,
A mocinha solitária e tão silenciosa
Que afastava aos que tentavam aproximar-se,
Talvez até, ainda seja aquela que não crer,
Que por timidez recolhe-se dentro de si
Deixando a vida passar...
É talvez, eu ainda seja a que viveu de sonhos
Mesmo que alguns deles tenham se perdido
Na poeira dos caminhos só imaginados;
Uma mulher menina, feita e movida a sonhos
A quem a vida simplesmente
Não a acolheu, ou esqueceu-se de abraçá-la.
Sendo assim, se fez mulher
Sem deixar de ser a menina de ontem
Aquela que descreve e agradece a solidão
Que se fez permanente e compreensiva
Além de confidente, amiga e inspiradora.
Brasília, 12/05/2010
Vive comigo a essência de uma menina
Sonhadora, humilde, às vezes irreverente
Outras vezes cheia de dúvida, mas,
Uma menina doce, eternamente saudosa
Cheia de inúmeras lembranças
As quais se as descrevesse
Possivelmente não saberia como
Pôr ponto final...
Existe aqui dentro de mim uma mulher
Um tanto amarga às vezes,
Sem esperança, melancólica e em outras vezes
Otimista, insistente, perseverante
Com uma fé inabalável numa força maior
Que nos comanda que rege as nossas vidas...
E mais, que se às vezes não nos faz dormir
É porque necessita de nós
Ou seja, transforma-se em inspiração...
Eu trago aqui comigo, talvez
Essência de muitas outras,
Outras mulheres, meninas, anciãs
Pessoas solitárias que se valem da noite
Para chegarem de mansinho
E se fazerem ouvidas. É verdade!
E eu sinto-me lisonjeada por ser escolhida
E dar a atenção que necessitam;
Eu trago aqui dentro de mim
Alguma coisa que só me faz bem
Especialmente se o que tenho
Posso e poderei dividir e
Quem sabe até multiplicar!
Quem sabe a minha essência possa
De certa forma tornar-se bálsamo
Para algumas dores e não só as minhas...
Eu ainda sou aquela menina feia
Que ninguém via,
A mocinha solitária e tão silenciosa
Que afastava aos que tentavam aproximar-se,
Talvez até, ainda seja aquela que não crer,
Que por timidez recolhe-se dentro de si
Deixando a vida passar...
É talvez, eu ainda seja a que viveu de sonhos
Mesmo que alguns deles tenham se perdido
Na poeira dos caminhos só imaginados;
Uma mulher menina, feita e movida a sonhos
A quem a vida simplesmente
Não a acolheu, ou esqueceu-se de abraçá-la.
Sendo assim, se fez mulher
Sem deixar de ser a menina de ontem
Aquela que descreve e agradece a solidão
Que se fez permanente e compreensiva
Além de confidente, amiga e inspiradora.
Brasília, 12/05/2010