Antão Antunes: meu querido, meu velho, meu amigo! (*)

Eu não lhe conheço profundamente!

Nunca o conhecerei!

Não convivi com o senhor nem mesmo durante o período de um mês!

Não! Nem mesmo por um mês eu convivi com o senhor!

Mas não precisou nem de um mês para aprender a admirá-lo e a amá-lo!

Homens como o senhor, que são homens honestos, que tornam-se pais amorosos e responsáveis, enfrentando sempre as maiores dificuldades da vida com amor, disposição e trabalho, e que por essa razão sempre se saem bem dos problemas do Mundo, são homens vencedores, são homens admiráveis.

Então, senhor Antão Antunes, tenha a consciência de que o senhor é um querido amigo, um querido pai, um querido avô, um pequeno grande e valoroso homem!

Por isso, eu lhe desejo muitas felicidades, regado com o amor que o senhor próprio sempre proporcionou para mim, para os seus filhos e filhas, netos e netas e para toda a comunidade em que o senhor sempre esteve inserido.

Esse seu amor é o amor de uma amizade real, companheira e, por isso mesmo, muito profunda, em que pude perceber e sentir, apenas e tão somente, nos raros momentos de convivência em que tive o privilégio de estar gozando da sua companhia. Esse amor amigo que o senhor me proporcionou e me proporciona, mesmo nos raros momentos, eu sempre carregarei comigo, sempre será uma eterna alegria, um eterno deleite, uma eterna companhia, uma eterna lembrança boa!

Continue feliz e com muito amor no coração, coração este muito puro, de uma enorme pureza, sensatez, discrição e bravura!

Uma eterna vida em harmonia para o senhor, querido amigo Antão Antunes, e que Deus o abençoe!

(*) Antão Antunes é o pai de Maria do Carmo Antunes, esposa de Norberto Nazareno Barreiros Fortes - Naza Poeta Holístico -, e é avô de André Frederico Antunes Fortes.

(*) Prosa Poética publicada no livro “6ª Antologia” – do “Grupo de Poetas Livres” –. Editora Editograf. Florianópolis-SC. 2010, pág. 166.