Adeus solidão!
Braços vazios
Coração exposto
No rosto o desgosto
Do amor que se foi
Por falta ou excesso
Só sabido depois
De anos passados
Desejos amansados -
Recobrada lucidez
Com o tempo, a gente aprende
A preencher o colo, ocupar as mãos
Transformar solo em coro
A abraçar o irmão
Um dia aprendemos que somos do outro extensão
E quando isso acontece, adeus solidão!