Prerrogativa da Alma
Dura alma solta no salão
Teus gostos de tangerina
Não são nuances, tais espectros
Ginga faceira na aba do fel.
Fel doce que me engasga
Irrefutáveis céus de enseada
Nada veste meia à passarada.
Doce vítreo que meu esôfago esmaia
Sem dor de dentro, sem perigalho
Um gole seco à aragem cortante
Mesa que se janta, instante.
Cruzadores pregam dores na cruz
Pena de inhambus, desenterram poros
De peles mais valentes que as dantes.
Pele cuidadosamente tramada
A amar e crescer amada.