NA MATEMÁTICA DA VIDA

Que matemática danada
Ela complica, mas faz
Quase não esquece nada
E ao final de nove meses
E quase sempre complicada
Até erra algumas vezes
Mesmo assim admirada;
Tirando a prova dos nove
Nasce um rebento e comove
Pode ser apenas um ou quem sabe
Dois ou mais e se espera que ela prove
Por menor que seja cabe
Num cantinho reservado o ventre de uma mulher
Que orgulhosa e capaz se faz tão comprometida
Sempre sabendo o que quer
Na matemática da vida.
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Às queridas mamães com carinho

Brasília, 06/05/2010