ERA UM VERDADEIRO ESPETÁCULO!
Tentemos ver a cena final rumo ao Calvário. A multidão se comprimia para observar aquele show.
Sim, naquela época, era um verdadeiro espetáculo. Primeiro se prendia, depois expunha publicamente para questionar, humilhar e julgar uma pessoa.
A palavra registra que suas mãos estavam atadas e que sobre sua cabeça havia uma coroa, mas não uma coroa de flores ou de ouro e sim uma coroa de espinhos, em que podemos concluir que, neste interim, entre prisão e julgamento, havia alguma forma de tortura. A qual, não só afeta o homem fisicamente, mas moral e psicologicamente. Mas, em nenhum momento daquele julgamento, vimos Jesus falhar em suas respostas e nada foi encontrado que justificasse sua morte. Enquanto isso, vimos no homem que o julgava o temor de perder seu cargo ou posição, lavando, covardemente, as mãos, dando a prova da não prova com isso, tentando eximir-se das responsabilidades na morte daquele homem.
Agora, ali ia Ele rumo ao Calvário, enquanto uma multidão o observava. Interessante, a palavra também fala em várias passagens que uma multidão o acompanhava, cita também que Jesus operou incontáveis milagres e curas e que não se registrou a todos por falta de tempo e espaço. Onde foi parar todo esse povo? Será que a situação de Pedro negando Jesus foi um retrato representando todos, mostrando que o homem sempre é falho com Deus? Uma coisa sei: por medo do povo, os judeus não O queriam matar. Onde estava o povo, então? Será que aqueles cegos curados por Cristo não O viram? E os paralíticos que foram curados não estariam lá, com Ele a caminhar? E o oficial que o escoltava, não teria sido o mesmo que a Jesus implorara pela cura de seu servo?
Enquanto isso, o ritual continuava, açoites tocavam aquele corpo, dilacerando-o até a alma, cuspidas, gozações e havia ainda a cruz. Sim, o peso da cruz, sabemos todos que aquela cruz não pesava só o que de madeira estava constituída, o peso era bem maior, era o peso de todos os pecados, não só os daquela geração, mas de todas, presentes e futuras, ou seja, os deles e os nossos. E Ele segue tropeçando, caindo, levantando, até chegar ao local da crucificação. Não largou a cruz, foi forte como só Deus poderia e, a cada momento, mais e mais pecados a ela chegando e Jesus não largava, cada vez mais atrelado a ela ficava. Se observássemos mais um pouco, poderíamos observar que mesmo indo para morte, havia em seus olhos um brilho de esperança e determinação, como se houvesse uma maratona a ser vencida e a corrida não fosse para morte, mas para a VITÓRIA.
Nasser Queiroga
Tentemos ver a cena final rumo ao Calvário. A multidão se comprimia para observar aquele show.
Sim, naquela época, era um verdadeiro espetáculo. Primeiro se prendia, depois expunha publicamente para questionar, humilhar e julgar uma pessoa.
A palavra registra que suas mãos estavam atadas e que sobre sua cabeça havia uma coroa, mas não uma coroa de flores ou de ouro e sim uma coroa de espinhos, em que podemos concluir que, neste interim, entre prisão e julgamento, havia alguma forma de tortura. A qual, não só afeta o homem fisicamente, mas moral e psicologicamente. Mas, em nenhum momento daquele julgamento, vimos Jesus falhar em suas respostas e nada foi encontrado que justificasse sua morte. Enquanto isso, vimos no homem que o julgava o temor de perder seu cargo ou posição, lavando, covardemente, as mãos, dando a prova da não prova com isso, tentando eximir-se das responsabilidades na morte daquele homem.
Agora, ali ia Ele rumo ao Calvário, enquanto uma multidão o observava. Interessante, a palavra também fala em várias passagens que uma multidão o acompanhava, cita também que Jesus operou incontáveis milagres e curas e que não se registrou a todos por falta de tempo e espaço. Onde foi parar todo esse povo? Será que a situação de Pedro negando Jesus foi um retrato representando todos, mostrando que o homem sempre é falho com Deus? Uma coisa sei: por medo do povo, os judeus não O queriam matar. Onde estava o povo, então? Será que aqueles cegos curados por Cristo não O viram? E os paralíticos que foram curados não estariam lá, com Ele a caminhar? E o oficial que o escoltava, não teria sido o mesmo que a Jesus implorara pela cura de seu servo?
Enquanto isso, o ritual continuava, açoites tocavam aquele corpo, dilacerando-o até a alma, cuspidas, gozações e havia ainda a cruz. Sim, o peso da cruz, sabemos todos que aquela cruz não pesava só o que de madeira estava constituída, o peso era bem maior, era o peso de todos os pecados, não só os daquela geração, mas de todas, presentes e futuras, ou seja, os deles e os nossos. E Ele segue tropeçando, caindo, levantando, até chegar ao local da crucificação. Não largou a cruz, foi forte como só Deus poderia e, a cada momento, mais e mais pecados a ela chegando e Jesus não largava, cada vez mais atrelado a ela ficava. Se observássemos mais um pouco, poderíamos observar que mesmo indo para morte, havia em seus olhos um brilho de esperança e determinação, como se houvesse uma maratona a ser vencida e a corrida não fosse para morte, mas para a VITÓRIA.
Nasser Queiroga
...