SEM PRETENSÃO
Quando não restar mais resquícios de minhas células,
Quando todos já tiverem esquecido de que existi,
Quando meu coração aqui não mais pulsar
Quando não mais puder semear poemas nem o meu cantar
E para o mundo os meus olhos se fecharem lentamente
Ainda assim eu me farei presente;
Eu estarei n’alguma frase ou num a canção
Eu me farei presente na saudade que deixarei semeada
Nos pequenos espaços que ocupei
E sem qualquer pretensão eu me farei presente
Até no silencio que se fará quando eu não mais estiver aqui.
Eu estarei nas mínimas lembranças dos que passaram
Pela minha vida, no suave perfume de uma flor
Por mais simples que seja, no assobio do vento,
Nas gotinhas de chuva que caem lentamente nas janelas
Como se cantando uma canção daquelas de ninar gente grande,
Estarei nas noites estreladas, mesmo sem luar...
Porque eu sou, eu fui e serei sempre tudo isso.
Brasília, 30/04/2010
Quando não restar mais resquícios de minhas células,
Quando todos já tiverem esquecido de que existi,
Quando meu coração aqui não mais pulsar
Quando não mais puder semear poemas nem o meu cantar
E para o mundo os meus olhos se fecharem lentamente
Ainda assim eu me farei presente;
Eu estarei n’alguma frase ou num a canção
Eu me farei presente na saudade que deixarei semeada
Nos pequenos espaços que ocupei
E sem qualquer pretensão eu me farei presente
Até no silencio que se fará quando eu não mais estiver aqui.
Eu estarei nas mínimas lembranças dos que passaram
Pela minha vida, no suave perfume de uma flor
Por mais simples que seja, no assobio do vento,
Nas gotinhas de chuva que caem lentamente nas janelas
Como se cantando uma canção daquelas de ninar gente grande,
Estarei nas noites estreladas, mesmo sem luar...
Porque eu sou, eu fui e serei sempre tudo isso.
Brasília, 30/04/2010