Foto Luis C Nelson
É íngreme a escada do cais ao convés!
Enxugo minha testa suada
e paro para observar o Sol, que de través,
rompe a quente madrugada
por entre aquela formação pesada
que cobre o malaio horizonte de lés a lés.
Sinto irresistível vontade de dormir,
aninhar-me, pensar em nada,
esquecer de ir onde tenho de ir
e deixar simplesmente a vida fluir
sem evoluir, irresponsável e estagnada...
Sinto-me frágil e estupidamente vulnerável,
cansado, posto que o corpo não tenho inquebrável
e tãopouco ao correr dos anos ele é resistente...
Reajo, todavia, à fraqueza e vontade de parar.
Com um profundo suspiro avanço pra trabalhar,
por mais um dia, resignado e insistente...
É íngreme a escada do cais ao convés!
Enxugo minha testa suada
e paro para observar o Sol, que de través,
rompe a quente madrugada
por entre aquela formação pesada
que cobre o malaio horizonte de lés a lés.
Sinto irresistível vontade de dormir,
aninhar-me, pensar em nada,
esquecer de ir onde tenho de ir
e deixar simplesmente a vida fluir
sem evoluir, irresponsável e estagnada...
Sinto-me frágil e estupidamente vulnerável,
cansado, posto que o corpo não tenho inquebrável
e tãopouco ao correr dos anos ele é resistente...
Reajo, todavia, à fraqueza e vontade de parar.
Com um profundo suspiro avanço pra trabalhar,
por mais um dia, resignado e insistente...