AO CLÍMAX DO AMOR...

Estava só... sentia no corpo ainda a dor da separação, quando em sua porta alguém tocou, ao abrir sem uma palavra a outra entrou, sem ao menos um "Olá!"
Naquele momento a única vontade que tinha era de não ficar e tomar uma direção oposta.
Mas, resolveu ficar...
Os olhos estavam opacos, sem brilho ou emoção, estranhos.
Como pode, dois seres que já se abraçaram, e tantas vezes ao clímax do amor chegaram...
Terminar assim, na maior escuridão, falta de assunto, sem ânimo para um diálogo, sem carinho, interesse ou atenção,
Era como algo que fora bom tivesse sido triturado e lançado fora.
Como saindo de um transe ouviu aquela voz, imersa que estava nesses pensamentos, chamar, e voltando à realidade, a pergunta a ecoar: onde ela está?
Vem, Lulu... Vem! Vamos, hoje é meu dia de com você ficar.
E, a cachorrinha saiu pulando e latindo, com o rabo a abanar!

 
...


 
Nasser Queiroga
Enviado por Nasser Queiroga em 22/04/2010
Reeditado em 09/06/2020
Código do texto: T2211824
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