LITERATURA CASUAL II
“Cores tangentes, tons escarlates, vai de vinho,
encontrar quem eu gosto (PRA CARAMBA), rir,
indignar-se de madrugada por motivos efêmeros.
E só quando o sol já estiver a um quarto depois do
horizonte, caminhar até que o tempo se desenrole,
então nos separamos sem perceber,
para que eu consiga dormir e ele também”.
“Ornamentei o chão com
pétalas,
caminhei
sobre elas até a cama.
Dormi sentindo o perfume
róseo.
Parca vontade,
saber
do amor cego
e ter-me
sólida
na captura do eu”.
“Feita com prazer
digna de abraços,
agora isolada,
inerte,
no escuro uma voz
desmanchando pedidos
perdidos na fé.
Coro porque existo só”.
"O cão procura o dono/
O dono procura o cão/
O cão observa o dono/
O dono não enxerga o cão"
PS. Meu cantinho dedicado às poesias e
textos literários de autoria da minha sobrinha
Ariane Batista, estudante universitária de História.