Não somos Romeu e Julieta - introdução

À noite se inicia taciturna espreitando seu encantamento sobre todos os seres, as florestas antes feitas com imensas árvores e sua beleza fora substituída por holografias que deixam os seres sentindo a mesma atmosfera.

A rapidez como ele se movimenta não levanta suspeitas, as mãos servindo de impulso complementam seus longos passos que logo param diante do inerte corpo banhado pelo luar incandescente.

Um desejo lhe percorria corpo e alma ao observá-la, de forma rápida e silenciosa colocaram as mãos sobre o pescoço dela exercendo pressão quebrando-o. Com os dentes tocando a tempôra abrindo de forma a sugar todo o sangue.

Logo o sangue do corpo da bela mulher havia se esvaído, mas a sede dele ainda existia começou então a lamber o sangue da poça que contornava o corpo.

A sede havia cessado no entanto a fome era diabólica e um banquete daqueles não podia ser desperdiçado, colocou então suas mãos sobre o pescoço quebrado e com uma força sagaz puxou um pedaço de pele do cadáver mastigando de forma a saborear cada pedaço daquela saborosa carne, as vísceras faziam um som agradável para os ouvidos dele, os vasinhos de sangue esguichavam a água que o corpo ainda possuía dentro da língua dele ocasionando um prazer gastronômico.

Após comer toda a carne que circundava o pescoço notara que o fim da noite se aproximava, mas já era tarde, olhos dilatados os cercavam.

Os Shirois o descobriram.

orita
Enviado por orita em 21/04/2010
Código do texto: T2209569
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