Rap Unzel

Tinha cabelos compridos e boca bem grande, a pequena Rap Unzel

Em tudo opinava e seu dedo em riste, quase sempre o ar riscava

E as suas musiquinhas de rap, oh céus... Ninguém mais agüentava

Foi presa na torre de um longínquo castelo no meio da mata fechada

E ela penteia os cabelos, vai até a janelinha e fala aos quatro ventos

Pobrezinha, coitada! Acredita que um príncipe vem a galope, salvá-la!

Quem é que em sã consciência vai querer os seus raps e discursos?

Imagina se desanda a fazer discursos femininos ou discutir relação?

Todo dia faz uma trança com seus lindos cabelos e a joga pela janela

De tão comprido o cabelo, sua trança já está a meio metro do chão...

Ah... Rap Unzel parece boba, mas não é não! É espertinha que só...

Prendeu sua trança na janela e fez um emocionante body jumping

Cortou os cabelos curtinhos e deixou a trança na janela dependurada

Está fazendo o maior sucesso político, entre o povo, lá na Praça da Sé

Entre um rap e outro, faz discurso pra prefeita nas próximas eleições

E sempre tem um sapo que vai lá e fica com cara de bobo a escutar!

Mas como essa estória é da Rap Unzel, o sapo não vira príncipe...

Ou pode até virar... E vão ser felizes ou infelizes no Planalto Central...

Moral da história: Cada um faz a sua própria história & Quem sabe faz a hora, não espera acontecer!

sukie hikari
Enviado por sukie hikari em 20/04/2010
Código do texto: T2207727
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