Sonhos

Eu sonho, tu sonhas, ele sonha, nós sonhamos, vós sonhais, eles sonham (ufa!)… Todos sonhamos!

Inclusive o verbo sonha!

Contudo sonhar é relativo, há quem goste e quem não goste, se bem que nem tenho conhecimento do que é melhor …

Vejamos, nos vocábulos de Sigmund Freud o sonho (que se sonha) divulga-se como uma forma de contentamento de vontades inconscientes. Esta espécie de sonho dá-nos liberdade de organizar o conjunto de situações que ocorreram no decorrer de um particularizado dia. Portanto é favorável que se adormeça! Esquiva-se de trabalho de casa em retardamento!

Em oposição ao sonho se situa antes o sonho pensado é aquele que não passa de um sonho consciente! Tão consciente que por ser consciente nunca irá suceder, e se suceder não será da mesma forma pela qual o sonhamos, e isso tem possibilidade de ser bom ou ruim! Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, “afirma que quanto mais as desgraças se temem menos acontecem”, pois bem, se aplicarmos aos sonhos, faz-nos achar que quanto mais se sonha, se imagina, se cria mentalmente, menos resultados teremos destes, isto tudo porque pensamos!

Mas, “se isto assim é, então o homem está condenado, por seu próprio interesse, ao pessimismo eterno, como caminho para a felicidade, e talvez, preservando, atinja a imortalidade pela via do simples medo de morrer.”

Sonhar ou não sonhar? “Eis a questão!”. Que pôr em prática? Dar possibilidade à ação de imaginar? Sabendo que talvez não aconteça, pois o aprendizado o menciona?

“Que vá tudo para o alto” e sonhamos porque assim o desejamos e não é o receio da não possível realização que nos irá provocar sustos! E como escreveu António Gedeão, “O sonho comanda a vida/ Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança” (…) (trecho do poema “Pedra Filosofal”).

Finalizando! E concluo com e como penso; espero pelo sonho, pois dessa maneira terei a convicção que foi sonho e que o sonhei!

Tatiane Gorska
Enviado por Tatiane Gorska em 13/04/2010
Código do texto: T2194800
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