QUANDO SERÁ (?!) ...

Em nosso lembródomo, olha lá... Está sendo a primeira vez que usamos essa palavra... Numa época de pós – superficialidade, vendo tanta banalidade que se faz com a língua portuguesa, arranjamos essa costume de jogar com as palavras...

Bem, como estávamos dizendo (ou melhor digitando), em nosso lembródomo, nos anos oitenta havia uma canção popular (do Zé Rodrix) que dizia assim:

Como será? O dia da minha morte... Quem sabe a minha sorte...

Cá entre nós, temos mania de nunca lembrar o dia da própria morte... Achamos que falar sobre a morte poderia atrair coisas ruins? Não sei a quantos anos falo sobre ela e, até hoje, estamos do jeitinho que estaríamos se, em lugar disso falássemos que ganhamos na loto...

Entendemos que a palavra pode ter poder; mas, pra mudar alguma coisa, depende de uma disposição interior (na pessoa)... É essa disposição que poderá nos levar a pronunciar palavras de vida ou palavras de anti–vida...

Certamente, não devemos viver preocupados se teremos muitas ou poucas décadas... MAS, o que é possível fazer no tempo que DEUS nos concede... De nada adianta viver muito se não tiver um propósito definido...

É possível perceber que, em pouco tempo se pode produzir mais que em muito tempo se (e tão somente se), a nossa vida estiver bem ajustada... Geralmente, pessoas sem a devida sintonia com o criador, vivem sem propósitos (em longo prazo) e, terminam correndo atrás do vento...

Conheci algumas pessoas que possuíam (em termos materiais) o patrimônio necessário pra dizermos que eram donas da metade da cidade e, quando morreram não levou muito tempo pra seus herdeiros torrarem o patrimônio ou transferir pra outras mãos...

Chagas dhu Sertão
Enviado por Chagas dhu Sertão em 13/04/2010
Reeditado em 13/04/2010
Código do texto: T2193754
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