Por um Fio...

Já não sou eu que sinto saudade de ti

São meus versos que, alheios à minha Vontade,

saem a buscar tua presença...

Ora, meu amor

É evidente que ainda te amo

É notória a falta que tu me fazes,

Pois minha poesia não encontra razão

De existir enquanto esta tua ausência

permanecer

Eu poderia falar das águas outonais,

De todas as enchentes, marés e

ressacas do mar do Arpoador...

e tudo o mais,

todavia vazio está o meu peito e

Meus versos sem ti não me obedecem.

Talvez num fuso devesse ter tecido um fio

De lã que o ajudasse a encontrar o caminho de

Volta ao meu regaço,

Entretanto não me lembrei quão heroína

Fui ao teu lado...

Desespero meu é amar-te

E esperar-te para sempre

Ah, como te quero aqui presente

Trazendo na face o teu sorriso e assim

Deitar-me e adormecer em teu colo!

Envio-te agora, atrasado, o fio condutor

entretanto envio-te por email.

O fio que, espero, traga-o de volta...

E chegando,

abrirei a porta e receber-te-ei com

mil beijos de amor...

Obrigada pela linda interação, poeta:

No ar a certeza que o poeta fala do desejo,

do amor e tantos outros sentimentos que

não só lhe pertence são divididos

em fragmentos espalhados aos vento...

Bravo!

Jamaveira

Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 13/04/2010
Reeditado em 28/05/2010
Código do texto: T2193442
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