Nostalgia
Eu te vejo sair pelas ruas, caminhando devagar, cruzando as praças...
Eu te vejo saboreando cada trago do cigarro...
Parando para observar os pássaros no jardim... Olhando saudosamente para o roseiral... Quantas vezes a família dos imigrantes já te viu passar por ali? Teu caminho de sempre... Tua meditação de sempre... Tuas lembranças de sempre... E quando chega essa tarde, desse jeito meio chuvosa e friorenta, do outro lado da serra esse teu pobre amor sofrido, chora e lamenta tal qual a chuva dessa tarde d'argêntea.