EU
(Sócrates Di Lima)
Eu diria numa noite fria,
Onde está o cobertor de orelha.,
O frio que meu corpo arrepia,
Ë um açoite de sensa;ção pentelha.
Eu "truco" a tristeza,
Ela não há de me pegar.,
Mesmo que eu sinta a frieza,
Da minha própria alma a me julgar.
Não mais tolero submissões,
Nem minha nem das minhas ideias.,
Sou livre, tenho a voz da canção,
Grito, canto, não sofro de cefaleias.
Já fui pedinte,
De um amor qualquer.,
Da saudade fui reconvinte,
Da vida e do que vier.
Eu sou meu poeta,
Me conscientizei disso.,
Escrevo,estou escrito na certa,
Minha alma é minha chave, meu compromisso.
Há quem não pense assim,
Nem me preocupo, está prescrito.,
Silhuetas do amor cheira jasmim,
E faz da minha vida o que sou e nisso acredito.