315 B ( dos quadros dos sentimentos uivantes)

Eu vi como ele olhava-te com aqueles olhos devoradores. Já você esses olhos eram tudo o que Queria. Ser Devorada! Eu vi. Mas eu não queria nada. Nem que fosse devorada. Você falava. “Não me deixei apaixonar por você (com aquela cara de boba.) Não dessa vez. E amar? Muito longe de mim”. (esse foi um sonho meu tido em algum dia de fevereiro ou março.) Moramos tão distantes.

Eu vi quando ele olhou com aqueles olhos. (Aqueles que olham transparentes) que devoram até uma cabra. Quantas eu assim já não olhei também. Esses olhos são assim mesmo.

Eu, no entanto vi, mas para falar a verdade eu já sabia Nietzsche (o grande Nietzsche!) tinha me falado. Que olhos não se misturam. Devoram-se. Então pensei é isso. Acertamos dessa vez. Não nos apaixonamos. Não houve nós! Que nada.

Fiquei com aquela deusa Francesa de Robespierre.

“A razão”

Tem razão!

Bom, para encurtar a estória tivemos o mesmo fim Robespierre e eu.

oliveto
Enviado por oliveto em 17/08/2006
Reeditado em 17/08/2006
Código do texto: T218339