UM SONHO QUASE PERFEITO

Ele está sempre escondido
Vestido de esperança
Às vezes até esquecido
Ou transformado em criança
Sempre quase adormecido
Confunde-se com a semelhança.
Muitas vezes até esqueço
De que tenho um lado mau
Que aqui dentro do peito
Tudo nos parece igual
E que eu até mereço
Transformar meu ideal
Num sonho quase perfeito
Onde o bem sublime o mal.


Brasília, 07/04/2010