Monologicamente amor

Não! não há como esconder o sentimento,

lateja e pulsa aqui dentro,

você me faz sempre pensar nesse amor,

e como arde esse clamor!

Eu chorei sentinda,

esperando a resolução da indecisão,

não, não estavam em minhas mãos,

mas eu fui desmedida.

Declarei que te amo,

que jamais te esqueceria,

essa era a minha agonia,

de repente eu era monologicamente amor.

Mas você disse, tem calma!

eu gosto sim de você,

mas para eu poder te querer,

na minha vida problemas devem cessar.

A paixão urgente não espera no depois,

mas quem ama espera,

luta, persevera,

para um dia estar a dois.

Bem disse que te esperava,

e não era mentira minha,

já esperei por tanto tempo,

um pouco mais era minha sina.

Declaro de novo esse amor,

aos quatro ventos,

não tenho medo de dizer desse rebento,

explodinho com grande furor.

A partir de hoje em diante,

esse amor é uma promessa,

e o mais que me interressa,

é ser tua etrena amante.

Izabel Bento
Enviado por Izabel Bento em 06/04/2010
Reeditado em 12/06/2011
Código do texto: T2179900
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